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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(1): 39-82, jan.mar.2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380745

ABSTRACT

Na última década o conhecimento sobre a etiopatogenia da alergia alimentar (AA) avançou muito. A identificação de novas formas clínicas de apresentação, aliada à aquisição de novos métodos laboratoriais, possibilitaram a realização do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificação de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves. A padronização dos testes de provocação oral permitiu a sua realização de forma mais segura e possibilitou a sua inclusão entre as ferramentas disponíveis para uso na confirmação etiológica da AA. Apesar disso, a exclusão do alimento responsável pelas manifestações clínicas continua sendo a principal conduta terapêutica a ser empregada. Entre os pacientes alérgicos às proteínas do leite de vaca, a disponibilidade de fórmulas especiais, por exemplo parcialmente hidrolisadas, extensamente hidrolisadas à base da proteína do leite de vaca e fórmulas de aminoácidos, tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes. A abordagem atual da anafilaxia é revisada, uma vez que os alimentos são os principais agentes etiológicos em crianças. Avanços na conduta de algumas manifestações gastrintestinais também são abordados. Na atualidade, a imunoterapia oral tem sido cada vez mais utilizada. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos, também são apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. Considerações sobre história natural da AA, assim como sobre formas de prevenção da AA também são abordadas. Em conclusão, o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018 objetivou rever os métodos diagnósticos e esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com AA, visando a melhor abordagem terapêutica desses pacientes.


Over the last decade, knowledge about the etiopathogenesis of food allergy (FA) has advanced a great deal. The identification of new clinical presentations, associated with the acquisition of new laboratory methods, have made the diagnostic process more accurate, especially with regard to cross-reactivity between foods and the identification of biomarkers suggestive of transitory, persistent clinical forms and/or more severe manifestations. The standardization of oral provocation tests has made their performance safer and has allowed their inclusion among the tools available for use in the etiological confirmation of FA. Despite this, exclusion of the food involved in the clinical manifestations remains as the main therapeutic strategy. Among patients allergic to cow's milk proteins, the availability of special formulas, e.g., partially hydrolyzed and extensively hydrolyzed cow's milk protein-based formulas, in addition to amino acid formulas, has facilitated the introduction of substitute formulas for these patients. The current approach to anaphylaxis is reviewed, since food is the major etiological agent in children. Advances in the management of some gastrointestinal manifestations are also addressed. Currently, oral immunotherapy has been increasingly used. The acquisition of new agents, namely, immunobiological agents, is also described in light of current scientific and clinical evidence. Considerations on the natural history of FA, as well as on ways how to prevent FA, are addressed. In conclusion, the 2018 Brazilian Consensus on Food Allergy aimed to review the diagnostic methods and treatment schemes available and used in the follow-up of patients with FA, with a view to adopting the best possible therapeutic approach to these patients.


Subject(s)
Humans , Signs and Symptoms , Consensus , Allergy and Immunology , Food , Food Hypersensitivity , Anaphylaxis , Immunotherapy , Patients , Pediatrics , Reference Standards , Societies, Medical , Therapeutics , Immunoglobulin E , Biomarkers , Milk Hypersensitivity , Knowledge , Diagnostic Techniques and Procedures , Soy Foods , Disease Prevention , Amino Acids , Methods , Milk Proteins
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 83(2): 190-194, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-839433

ABSTRACT

Abstract Introduction: The role of platelet activation in allergic inflammation is receiving increasing attention. Sublingual immunotherapy for allergic rhinitis can modify the immunological process to an allergen, rather than simply treating symptoms. Objective: The aim of this study was to explore the role of platelet activation during sublingual immunotherapy in children with allergic rhinitis. Methods: Forty-two House Dust Mite - sensitized children with allergic rhinitis were enrolled and received House Dust Mite allergen extract for sublingual immunotherapy or placebo. Serum of different time points during treatment was collected and used for detection of Platelet Factor-4 and Beta-Thromboglobulin concentration by Enzyme-Linked Immuno Sorbent Assay. Results: Our data showed decreased expression of Platelet Factor-4 and Beta-Thromboglobulin protein after one year's sublingual immunotherapy. In addition, the decrease of symptom scores and serum Platelet Factor-4 and Beta-Thromboglobulin protein concentrations was positively related. Conclusion: During sublingual immunotherapy, platelet activation was inhibited significantly. Our results might indicate that inhibition of platelet activation within the systemic circulation is an important mechanism during sublingual immunotherapy.


Resumo Introdução: O papel da ativação de plaquetas na inflamação alérgica recebeu atenção crescente. A imunoterapia sublingual para rinite alérgica pode modificar o processo imunológico a um alérgeno, em vez de tratar os sintomas simplesmente. Objetivo: Explorar o papel da ativação plaquetária durante a imunoterapia sublingual em crianças com rinite alérgica. Método: Quarenta e duas crianças com rinite alérgica sensibilizadas por ácaros de poeira domiciliar (APD) foram inscritas e receberam extrato de alérgeno de APD para imunoterapia sublingual ou placebo. O soro de diferentes pontos no tempo durante o tratamento foi recolhido e usado para a detecção de fator 4 plaquetário e concentração de beta-tromboglobulina por ensaio imunoenzimático. Resultados: Nossos dados mostraram diminuição da expressão de fator 4 plaquetário e proteína beta-tromboglobulina após imunoterapia sublingual de um ano. Além disso, a diminuição dos escores de sintomas e o fator 4 plaquetário sérico e concentrações de proteína beta-tromboglobulina foram relacionados de maneira positiva. Conclusão: Durante imunoterapia sublingual, a ativação plaquetária foi inibida significativamente. Os nossos resultados podem indicar que a inibição da ativação de plaquetas dentro da circulação sistêmica é um mecanismo importante durante imunoterapia sublingual.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , beta-Thromboglobulin/analysis , Platelet Factor 4/blood , Sublingual Immunotherapy , Rhinitis, Allergic/therapy , beta-Thromboglobulin/immunology , Platelet Factor 4/immunology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Treatment Outcome , Rhinitis, Allergic/immunology
3.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 32(1): 13-17, jan.-fev. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525790

ABSTRACT

A eficácia da imunoterapia (IT) com extratos alergênicos em pacientes com rinite alérgica (RA) tem sido demonstrada por via subcutânea ou sublingual, não existindo comprovação da eficácia terapêutica da IT tópica nasal. Objetivo: Comparar a eficácia da IT sublingual com a IT tó¬pica nasal em pacientes com RA. Pacientes e Método: Quarenta indivíduos com RA persistente, leve ou moderada, foram divididos em dois grupos em estudo prospectivo, duplo-cego, randomizado, com duração de doze meses. O grupo I utilizou IT tópica nasal com extratos alergênicos de ácaros da poeira domiciliar + placebo sublingual e o grupo II foi submetido a IT sublingual com extratos alergênicos + placebo tópico nasal. Foram realizadas oito avaliações durante o estudo, determinando-se a gravidade da RA e o consumo de medicamentos, além das alterações das mucosas nasais ao exame físico. Níveis de IgE e IgG4 anti-Oermatophagoides pteronyssinus foram determinados em amostras de soro de 22 pacientes, antes e após tratamento. Resultados: Vinte e cinco pacientes concluíram o estudo (grupo I, n=l1 e grupo lI, n=14). Redução significante na gravidade da RA e no consumo de medicamentos foi observada após tratamento nos dois grupos, enquanto que a redução nas alterações da mucosa nasal só foi observada no grupo Il. Não se observaram alterações significantes nos níveis de IgE e IgG4 anti-D. pteronyssinus nos dois grupos. Conclusão: Ambos os procedimentos de IT (sublingual e nasal) são eficazes na redução dos sintomas e do consumo de medicamentos de pacientes com RA por alérgenos de ácaros da poeira domiciliar. No grupo de pacientes que receberam IT sublingual, houve redução nas alterações da mucosa nasal.


Several studies have demonstrated the efficacy of subcutaneous or sublingual immunotherapy (IT) with allergen extracts for the treatment of perennial allergic rhinitis (AR), but there are no actual data on nasal IT efficacy. Aim: Evaluate the efficacy of topical nasal IT compared to sublingual IT in AR patients. Patients and Methods: Forty patients with mild or mederate perennial AR were selected to participate on this prospective, one-year follow-up, doubleblind randomized study. They were divided in 2 groups: group I (n=20) was treated with sublingual IT containing mite allergen extracts plus placebo on nasal mucosa and group II (n=20) was treated with topical nasal IT containing mite allergen extracts plus placebo via sublingual. A total of eight evaluations were performed during the follow-up to determine rhinitis severity and medicine consumption, as well as abnormalities of nasal mucosa. IgE and IgG4 antibodies anti-Oermatophagoides pteronyssinus were determined in serum samples of 22 subjects before and after IT. Results: Twenty-five subjects concluded the study (group I, n=l1 and group lI, n=14). There was a significant reduction on rhinitis severity and medicine consumption before and after the treatment in both groups. In addition there was a significant reduction on nasal mucosa abnormalities before and after treatment in group II patients. There were no changes on leveis of IgE or IgG4 antibodies anti-D. pteronyssinus before and after IT in both groups. Conclusion: The efficacy of sublingual and nasal IT was demonstrated in patients with AR, by reducing symptoms and medicine consumption. In addition, sublingual IT also reduced nasal mucosa abnormalities.


Subject(s)
Humans , Allergens , Dermatophagoides pteronyssinus , Immunoglobulin E , Immunotherapy , Rhinitis , Methods , Patients , Data Interpretation, Statistical , Diagnostic Techniques and Procedures
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